Quem és tu que assim vens pela noite
adiante,
Pisando o luar branco dos caminhos,
Sob o rumor das folhas inspiradas?
Pisando o luar branco dos caminhos,
Sob o rumor das folhas inspiradas?
A tua perfeição nasce do eco dos teus
passos,
E a tua presença acorda a plenitude
A que as coisas tinham sido destinadas.
E a tua presença acorda a plenitude
A que as coisas tinham sido destinadas.
A história da noite é o gesto dos teus
braços,
O ardor do vento a tua juventude,
E o teu andar é a beleza das estradas.
O ardor do vento a tua juventude,
E o teu andar é a beleza das estradas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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