9.6.10

O Livro dos Amantes

Kahlil Gibran
Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficamos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade.

Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos.
E ficamos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo.

Natália Correia

2 comentários:

Malú disse...

PROFUNDO E BELO!

MIL BJS

MALÚ

Raul Campani disse...

Olá Fátima,
Você é a mesma que tinha um blog no Fotoblog da UOL com o nome En Leio?
O nome é o mesmo e também bonito e poético como aquele.