Marguerite Yourcenar ou melhor,
Marguerite Antoinette, Jean, Marie, Ghislaine
de Crayencourt. Escritora, poetisa,
intelectual,
viveu a dúvida e a mudança do alvorar
do século, dividida entre países, pessoas,
condições. Aristocrata de berço,
libertou-se nas tabernas parisienses, mas
ficou-lhe
no sangue a busca da excelência e da
perfeição.
A paz, encontrou-a nos vagões dos comboios,
onde
passou dezenas de horas em viagem e onde
escreveu largas
parcelas dos livros. Como ela própria
confessou,
se pudesse escolher uma condição de vida
seria, certamente, a de viajante.
* Nunca perder de vista o
gráfico de uma vida humana, que se não
compõe, digam o que disserem, de uma
horizontal
e duas perpendiculares, mas sim de três linhas
sinuosas, prolongadas no infinito,
incessantemente aproximadas
e divergindo sem cessar - o que um homem
julgou ser,
o que ele quis ser e o que ele foi.
* Não existindo já os Deuses e não existindo ainda Cristo, houve, de Cícero a Marco Aurélio, um momento único em que só existiu o homem.
* Não existindo já os Deuses e não existindo ainda Cristo, houve, de Cícero a Marco Aurélio, um momento único em que só existiu o homem.
* Cada um de nós tem mais virtudes do
que os outros supõem, mas só o êxito as torna notórias, talvez porque se
espera então que deixemos de as praticar.
* A fraqueza das mulheres, ..., resiste à sua condição legal: a sua força vinga-se nas pequenas coisas em que o poder que elas exercem é quase ilimitado. Raramente vi um interior de uma casa onde as mulheres não reinassem.
* A maior parte dos nossos ricos faz enormes donativos ... .
Muitos agem assim por
interesse, alguns por virtude; quase todos ganham com isso.
A natureza trai-nos, a sorte
muda, um deus vê do alto todas estas coisas.
Um livro maravilhoso, não pode faltar na sua estante.
Um comentário:
lindo pensamento...
obrigada por todo seu carinho!
Te gosto muito amiga...
Beijos,
E uma ótima noite!
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