ceco todorov
Noite aberta.
A lua tropeça nos juncos.
Que procura a lua?
A raiz do sangue?
Um rio que durma?
A voz delirando
no olival, exangue?
Sonâmbula,
que procura a lua?
O rosto da cal
que no rio flutua?
Eugenio de Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário